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QUITÉRIA UAMUSSE
FOI em 2020, que África, incluindo Moçambique, se viu mergulhada numa crise sanitária sem precedentes, por causa da eclosão no mundo de um novo vírus altamente infeccioso e letal, a Covid-19. Com os sistemas de saúde frágeis, a emergência do novo coronavírus afectou os ganhos que já tinham sido alcançados no combate a outras enfermidades, como o HIV e a malária. O continente não podia contar com o apoio externo, porque muitas fronteiras fecharam e os países entraram num confinamento geral. Entretanto, este foi o despertar para a elaboração de uma reforma na saúde pública africana.
A Nova Ordem de Saúde Pública em África, uma abordagem do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças em África (CDC da África) é guiada pelos princípios de propriedade local, liderança, equidade, inovação e auto-suficiência com base nas lições das experiências anteriores do continente na resposta a surtos, e com ela pretende-se obter resultados de saúde sustentáveis e seguros.
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